Há desafios em cada momento das
nossas vidas, porque a mudança é uma constante, em maior ou menor grau. E porque a mudança é constante e apenas o
melhor tende a perdurar chamamos, a isso, evolução.
Acontece que o ‘melhor’ (que a evolução seleciona) é selecionado ou evolui
à custa do ‘menos bom’ e ‘pior’, não tendo, assim, menos importância o ‘menos
bom’ e ‘pior’ do qual depende o ‘melhor’, apenas o ‘menos bom’ e ‘pior’ dura
menos em termos de evolução. Fica aqui mais uma apologia dos mais fracos,
porque quando o Sol nasce é para todos.
Além disso o melhor também deixará de existir; E mais: se é melhor agora não
quer dizer que será melhor amanhã. Além disso, ‘o melhor’, o ‘menos bom’ e o ‘pior’
existirão em maior ou menor grau em todos os seres ao mesmo tempo, apenas sendo
mais utilizado, a longo prazo, ‘o melhor’ de cada ser, de cada coisa (generalizando),
ao longo da vida de cada um, ao longo da existência do Universo, do ínfimo e do
máximo.
O desafio
das mudanças leva-nos a tentar adaptar de qualquer modo; hoje tenho tempo para
divagar sobre o ‘desfio das mudanças’ porque a minha direção de adaptação me
levou a isso; para muitos, este modo de estar na vida não faz sentido, este
observar a vida, divagando, por exemplo, pelo dito tema, isto porque o sentido
de adaptação é outro, porque tudo se lhes conjugou de outra forma, de outras
formas. Tenho que ser feliz com o que tenho, não com os sonhos desmesurados que
não terão lugar na minha vida, e no entanto, sonho, e é esse sonho que me
conjugou como eu sou e me conjugará como serei; sou feliz por isso, por ter
existido e compreendido; mais, algo me diz que devo lutar contra esses
desafios, porque tudo tem que mudar, porque não podem simplesmente apagar o que
é bom, ‘o melhor’, é a lei, mesmo que seja provisória, ‘Dura lex, sed lex’ é a
lei da vida, quiçá de Deus.