Recomeço, novamente. Tento
recomeçar a cada dia, aquilo que não consegui encarreirar. Digo coisas
repetidas, digo-as até acertar com as palavras certas, mas se não as encontrar,
continuarei procurando, porque a evolução é para melhor, mesmo que o resultado
dela já não seja para mim, um dia; E mais ainda, quero ter o prazer de fazer o
meu caminho, caminhando (utilizando expressões e conceitos que se estabelecem
fortemente, porque coerentes e bons). Eu beneficiei dos erros e da evolução de
outros, outros beneficiarão de mim, assim como de ti… ainda não sei
como, ao certo, mas tenho para mim que indirectamente, alguém, certamente
um desconhecido ou desconhecidos, irá beneficiar de tudo o que de positivo eu
fizer, assim como o negativo influenciará alguém, mesmo que seja desconhecido
ou que viva num lugar distante ou num tempo futuro ao meu, e ao teu…; A
verdade é que não escrevo assim tanto como queria, longe disso. Certamente, ainda
menos e dificilmente escreverei as coisas certas, ou alguma coisa certa tão-somente.
Outra verdade é que, também, não falo tanto como queria, tão pouco direi as
coisas acertadas e, é possível que dificilmente diga alguma coisa certa, mas
pelo menos tento. Agora, uma coisa acontece na minha vida e confesso: o meu
pensamento não parou, está em alta velocidade em toda a minha vida, para o meu
bem ou para o meu mal, nesse ritmo imparável de querer ultrapassar os meus
limites, fazer aquilo que tantos me poderiam dizer ser impossível, aquela
barreira que nos vai acompanhando à medida que a ultrapassamos, e que a
ultrapassaremos sempre, de algum modo, até mais não podermos. Assim deveria ser
para todos (ser capaz de ultrapassar o impossível), por isso falo plural ‘nós’
e não somente em ‘mim’, porque a evolução nos faz empáticos, creio, o que é
bom é o que perdura, tem-se tornado evidente, isso, para mim, devendo,
nós procurar a clarividência do que é bom e correcto para evoluir. Há
coisas que, certamente, não irei fazer, os meus handicaps não me deixarão,
percebi cedo isso. Os meus handicaps não são os dos outros, são os meus que
poderão ser idênticos aos de alguém…; Este ‘meu pensamento que não pára’ é
fantástico para mim (quem sabe, alvo de chacota por parte de outros, online ou
na vida real), levando-me ao sabor do desconhecido, associando o presente com o
passado, tentando agourar o futuro; Mesmo que esse futuro muitas vezes não se
mostre risonho, ser capaz de sentir nas minhas (nossas) veias os meandros do
espaço e do tempo é magnífico, sabendo, ainda assim, que tenho (tenhamos)
de abdicar (inconscientemente muitas das vezes) das noções (pessoas e
lugares mais próximos, por exemplo, em detrimento de um conhecimento mais Geral
e Universal), dos sentimentos e emoções mais óbvios, que julgo fazerem
parte da maioria das pessoas que habitam esta terra. Muito do que vem ter até a
mim, sinto-o como uma Bênção, perguntando-me muitas vezes: ‘’Como isto é
possível?’’. Certamente, sou o que sou
hoje, devido à minha maneira de procurar a clarividência e de tentar aproveitar
o que de melhor há no mundo entrópico da informação, como que continuando, na
minha já relatada, busca pela perfeição, podendo considerar-me o mais
imperfeito dos seres, chegue eu onde chegar um dia (à morte, indubitavelmente
- como que querendo fazer-me forte, agora, KKK, borrando-me perante essa
desconhecida, respeitando-a mais que tudo, ansiando, transcendentalmente, pelo meu
final feliz e justo, que não quero imaginar sendo de outra maneira), faça o que fizer. Ninguém é alguém
sozinho, somos o que somos enquanto comunidade, antes de mais, e espécie depois
disso, porque a maioria das espécies não formam comunidades tão complexas e
interdependentes como a nossa espécie.
Hoje é o dia 22 de Setembro de 2017, segundo me
consta começa o Outono, e apraz-me neste momento, neste dia que foi (porque
agora finda) e é para mim especial (nem que seja só pelo simbolismo numérico
que ele tem na minha vida, da ilusão positiva que ele me provoca), estar aqui a
escrever algo para o futuro, quiçá para alguém, certamente não só por
simbolismo. 22, um número de equilíbrio para mim; hoje, sexta-feira, Setembro,
quando o Sol foi equilibrado na sua força de iluminação e de calor, um dia em
que me sinto abençoado, em que me sinto ‘com sorte’ e em balanço estável, com
vontade de que, pelo menos todos os dias fossem como este, sabendo que isso é
impossível. Tudo correu para melhor quando as minhas expectativas estavam
baixas, muito baixas, mas não péssimas, vá. Estou apostando que este dia é mais
uma ilusão da vida, da minha vida, mas uma ilusão tão real como a Vida Real,
‘The Real Life’; Assim, a verdade
(factual) que me basta, para já, é que continuo vivendo, com esperança e fé, mesmo
que tudo continue sendo tão estranho, apesar do tanto que já sei, apesar do
azar que bate à porta muitas vezes, do desconhecido que temo, talvez porque,
precisamente, ainda não o conheço. Continuo vivendo na espectativa de ter
uma sorte futura (‘Get Lucky’), que não vislumbro, mas que anseio que se torne
evidente à medida que o tempo passa. Passam-se 11 anos desde que iniciei este Blog,
anos e anos de uso de internet se passaram, associando a minha existência com
ela. Com a Internet, influencio e sou influenciado; As minhas capacidades
(‘skills’) para me sustentar, de algum modo, com ela ou com influência dela
nunca sobrepujaram todo o meu atrito que me não deixa descolar. Talvez ainda
não tenha chegado o meu tempo, talvez nunca chegue, talvez o que o Universo
(Deus, se acreditares) quer de mim seja diferente daquilo que eu penso que é
melhor para mim. Apesar da fugacidade do tempo e da pequenez da extensão das
nossas vidas, sinto, como que, o que foi há muito, para muita gente, para mim
foi ontem - continuo a ser o mesmo jovem sonhando e imaginando o nosso Mundo,
tentando-o compreender, e vivendo numa era tão especial, num local tão generoso
e maravilhoso, que me permite estar aqui mais uma vez a perpetuar momentos de
reflexão de uma vivência que jamais se repetirá, ansiando por tudo o que
qualquer homem deseja.
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