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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O valor das coisas - Fernando Pessoa









"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

                          Fernando Pessoa






quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Metamorfose









        Nascer e morrer, o princípio e o fim da vida, o princípio e o fim de um sistema, (formado por outros sistemas) que se forma exponencialmente para falir e colapsar (pode-se utilizar o termo) quando a sua estabilidade se torna inviável. A mudança é uma constante. Nunca somos os mesmos, dependendo da velocidade a que se dá essa mudança. Os sistemas vão tomando novos equilíbrios à passagem do tempo [que ninguém sabe quando começou ou quando irá acabar]. Nada é fixo ou imutável, dependendo da posição do observador, e essa mudança, que é lei universal, dá-se mais ou menos rápido, ou, mais ou menos lentamente, mas, nunca, coisa alguma, está parada. E é formidável e notável a nossa disposição mental para descobrir partículas que não se vêem, essa capacidade fantástica de imaginar e dar uma interpretação coerente àquilo que os nossos olhos não vislumbram a olho nu e que está fora da interpretação óbvia dos nossos sentidos, a capacidade de associar e formar ideias que se podem aplicar na matéria. É o que faz reger o nosso cérebro, a ‘Psique’ humana, esse conceito que está no âmbito da criação do Universo e da existência do conceito de ‘Deus’ e do conceito de ‘Tempo’ [e que me deixa antever a existência de uma ‘Consciência Universal’] que nos permite tal façanha. Acredito, por estas palavras e neste momento, segundo as ideias que tenho, que é no ‘Tempo’ que reside a resposta essencial da vida e da existência. A nossa visão [a visão (humana) que temos das coisas, que é influenciada ou que provêm dos saberes, da ciência, da técnica e do saber utilizar os recursos que a terra tem, entre muitos outros níveis e esquemas de percepção, que são as extensões dos nosso sentidos], ultrapassou limites imagináveis [quando nos baseávamos na realidade do que existia, descurando, ou, não tendo em conta factores e variáveis imensas que nos ultrapassavam]. A nossa ‘auto-visão’ de hoje, Novembro do ano de 2009, que já vem sendo implementada ao longo dos anos, é de que o homem é capaz de tudo e que tudo consegue resolver. Tenho para mim que, é essa é a ‘imagem ideológica suprema’ que se passa às pessoas e que faz mover os homens, esquecendo-se da sua finitude, logo à partida, como se tudo seja possível aos homens. É óbvio que, se a visão que se tem não fosse positiva e esperançosa, o homem não evoluiria e cairia no vazio da existência. Apenas questiono o excesso de confiança que se quer passar, que é contradito pelos inúmeros factos que vejo na vida que me é transmitida, e alem disso, sobretudo, que sinto em mim como sendo incoerente com tal ideal esperançoso, apesar de a generalidade da vida que me envolve ‘parecer’ estar cada vez melhor [admito que faz parte do meu carácter esta minha maneira moderada de ver as coisas]. A interactividade do homem continua a crescer de forma inesperada e imprevisível (do meu ponto de vista). A dimensão que tomou (a que chegou) tal interactividade humana [a intensidade de comunicação e relação entre os homens], assenta na sustentabilidade que permite que tal aconteça, a ideologia existente por um lado [de progresso e de paz - de uma maneira geral entre os homens], o desenvolvimento das infra-estruturas e dos meios de comunicação por outro, que significa e engloba também a capacidade de produzir em massa, tais meios de comunicação, para consumo intensivo do mundo humano, mundo humano esse que tão abertamente recebe tais meios que o fascinam. [E isto leva-me a outra ideia – um aparte - que é a de que, toda esta sustentabilidade radica no consumo cada vez maior de e energia que por sua vez se pode tornar insustentável se as fontes de energia utilizadas se esgotarem e se não se descobrir maneira de se utilizar outra fontes de energia.]


Assim acontecem as metamorfoses debaixo deste céu azul [aparentemente]. Desde a crisálida ao insecto, a mudança dá-se em determinado espaço de tempo, e esse tempo é o tempo da metamorfose desse ser. O homem é dos seres que vive mais tempo nesta terra, cheia de seres e de vida [por enquanto]. Mas, mais que a mudança que se dá no nosso físico humano (a nossa dimensão física) e na nossa fisiologia, fascina-me a mudança que se dá na nossa dimensão psíquica. A mudança pode ser de tal forma, pode dar-se tão completamente, que a isso lhe chamaria ‘metamorfose psíquica’, no verdadeiro sentido da palavra, porque acontecem mudanças completas [ou quase] no tempo de vida da pessoa, em que uma mentalidade dá origem a outra, e acredito mesmo que haja várias mudanças de mentalidade ao longo da vida, variando de ser humano para ser humano, dependendo do seu grau de apetência e/ou predisposição e/ou motivação e/ou ainda da pressão do ambiente para a mutabilidade mental, em relação a esse ser, para que mude. E constato que a pressão para a metamorfose mental, hoje em dia, é enorme.


Whitesnake - Aqui vou eu outra vez







Whitesnake  - Aqui vou eu outra vez




Não sei para onde estou indo

Mas tenho a certeza onde estive

Esperando nas promessas e músicas de antigamente

E mudei de ideia

Não desperdiçarei mais tempo

Aqui vou eu outra vez

Aqui vou eu outra vez



Embora eu continue procurando uma resposta

Parece que eu não encontro o que procuro

Oh Senhor peço que me dês força para continuar

Porque sei o que significa

Caminhar na solitária rua dos sonhos



E aqui vou eu de novo sozinho

Descendo a única estrada que conheci

Como um nómada eu nasci para andar sozinho

Mas eu mudei de ideia

Não desperdiçarei mais tempo



Eu sou apenas mais um coração necessitando de salvação

Esperando pela doce caridade do amor

E vou aguentar pelo resto dos meus dias

Pois sei o que significa

Caminhar na solitária rua dos sonhos 

E aqui vou eu de novo sozinho



Descendo a única estrada que conheci

Como um nómada eu nasci para andar sozinho

Mas eu mudei de ideia

Não desperdiçarei mais tempo

E aqui vou eu outra vez

Aqui vou eu outra vez

Aqui vou eu outra vez

  Aqui vou eu




[Guitarra Solo]




Porque sei o que significa

Caminhar na solitária rua dos sonhos



E aqui vou eu de novo sozinho

Descendo a única estrada que conheci

Como um nómada eu nasci para andar sozinho

Mas eu mudei de ideia

Não desperdiçarei mais tempo




Mas aqui vou eu de novo sozinho

Descendo a única estrada que conheci

Como um nómada eu nasci para andar sozinho

Porque sei o que significa

Caminhar na solitária rua dos sonhos



E aqui vou eu de novo sozinho

Descendo a única estrada que conheci

Como um nómada eu nasci para andar sozinho…







 Whitesnake - Here I Go Again Lyrics


I don't know where I'm going
But I sure know where I've been
Hanging on the promises and songs of yesterday
And I've made up my mind
I ain't wasting no more time
Here I go again [2x]

Though I keep searching for an answer
I never seem to find what I'm looking for
Oh Lord I pray you give me strength to carry on
'Cause I know what it means
To walk along the lonely street of dreams

And here I go again on my own
Going down the only road I've ever known
Like a drifter I was born to walk alone
But I've made up my mind
I ain't wastin' no more time

I'm just another heart in need of rescue
Waiting on love's sweet charity
And I'm gonna hold on for the rest of my days
'Cause I know what it means
To walk along the lonely street of dreams

And here I go again on my own
Going down the only road I've ever known
Like a drifter I was born to walk alone
 And I've made up my mind
I ain't wasting no more time
But here I go again
Here I go again [2x]
Here I go again

    Here I go





[Solo Guitar]






'Cause I know what it means
To walk along the lonely street of dreams

And here I go again on my own
Going down the only road I've ever known
Like a drifter I was born to walk alone
And I've made up my mind
I ain't wasting no more time

But here I go again on my own
Going down the only road I've ever known
Like a drifter I was born to walk alone

Cause I know what it means
To walk along the lonely street of dreams



And here I go again on my own
Going down the only road I've ever known
Like a drifter I was born to walk alone.....











Fonte da letra original:     Internet

Tradução:      Personalizada (baseada em várias fontes)