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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Fluíres incertos [Ensaio poético] 2003






















Fluíres incertos


 


 


 


Em Dias ensolarados, caminho sem destino visível


Nos claros momentos. No Pensamento inflexível


Acho-me instável, num segundo, descobertos,                                  


É formidável, este fluíres incertos!


 


Já repetidos, batem à porta fortemente,                                                   


Destinos estampados, surgem dolentemente


Assim é a minha mente, cheia de ruídos


Talvez adivinhem a corrente, de ideais desmedidos   


 


Nas antíteses das palavras, confundindo a lógica,


Há nas imensas filosofias, um insondável Poeta,


Que descobre, que desvenda, impensáveis ideias


Neste mundo de loucura, de ininteligíveis palavras.


 


Há um universo de surdos, onde a imagem é tudo,


Paira um som mudo, onde as palavras são ecos abafados.


O lugar dos sentimentos, foi severamente preenchido,


Pelo dinheiro mal dividido, pelo vazio dos sentidos.


 


Gritos chamam a atenção, Pessoas olham e não vêem.


Aqueles que lêem na alma a provação


De uma emoção, daqueles que orgulhosamente vêm


Sem, sequer, terem a inteligência da imaginação


 


Difusos os olhares, alternam com ritmo próprio,


num mar profundo e sombrio. Sem isso notares,


como se partir fosses, o âmago sente um calafrio.


Em tua presença, um arrepio, talvez de saudades.


 


E agora vou sintetizar, aquilo que disse, sem sentido.


Há um caminho percorrido, sons lindos, nele, a  pairar


Há assuntos não desenvolvidos, mas que te fazem pensar


Talvez o fim seja brincar, exprimindo sentimentos doídos.

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