Nesta longa e longínqua tarde em que me tento vencer - vencer a minha monotonia, a minha forma disfuncional de existir, os meus medos, vencer os segundos que passam, vencer os minutos e de seguida as horas, já para não falar nos dias, semanas, meses, anos, decadas que já passei e nos séculos que já não passarei fisicamente , mas que tanto já imaginei, tangendo o infinito - eu viverei muito mais, nem que seja só na imaginação. Há um tempo para todos e para tudo fazer, há um tempo a aproveitar, mas quanto não temos que perder, quanto não temos que deixar para trás, quantas opções conscientes ou inconscientes não temos que fazer. Optamos segundo aquilo que somos e que nos vamos tornando, atraindo umas coisas (acontecimentos, pessoas) e repelindo outras. Quantas sao as variáveis que nos envolvem, incomensuráveis. Tanta coisa boa temos que deixar de fazer devido às nossas limitações e havendo tanta coisa boa por onde optar e acabamos por optar pelo pior muitas vezes.
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sábado, 16 de junho de 2007
Longa tarde, caminhando
Mas deixemo- nos de lamechices, façamos vibrar as coisas boas, boas vibrações com boas vibrações dão algo de construtivo, más vibrações com más vibrações só nos levam mais abaixo. Mas muitas vezes as má vibrações estão de tal maneira intrincada em nós que é dificil sair delas, como um efeito em espiral em que más vibrações atraem más vibrações num efeito bola de neve. É preciso uma mão que ajude muitas vezes. Estou, longe de casa, numa selva em que sou apenas mais um numero apenas nesta mundo de numeros globalizado, numa cidade onde nao é o meu lugar, onde a economia rege as pessoas, um mundo onde podemos subir alto e descer bem fundo, onde podemos ser tudo e nao ser ninguém.
Enfim, estes são os meus caminhos que estou percorrendo, estes são os meus caminhos, bons ou maus, desconhecidos, por onde terei que trilhar, muitos esquecidos por onde ja passei.
Agora vou caminhar.
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