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segunda-feira, 26 de agosto de 2019
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
Era Uma Vez a Escrita Manual
Era uma vez. Sei que isto parece absurdo,
mas, escrever assim é muito fácil, fácil demais, e isto deve-se à tecnologia
digital que evolui e tudo se torna simples, por vezes. Quando escrevíamos com a
caneta, tudo era pensado, pesadamente. Tentava-se estruturar cada palavra em
cada frase de uma maneira que se tornasse intrincada e profunda naquilo que
tentava representar e, ao mesmo tempo, simples e correta na estrutura do texto.
Quem escrevia, requeria tempo e ponderação nas palavras, elegibilidade na
escrita, e isso, por sua vez, levava a que se utilizasse mais tempo ainda. O
tempo é precioso. E, ao ditar para a máquina tudo se torna muito mais simples,
podemos nos concentrar mais naturalmente naquilo que vai ser dito, podemos dar
mais suco, mais essência àquilo que quer ser transmitido, uma vez que não temos
trabalho mecânico e distração funcional para escrever o texto, como quando
também estamos ao computador a teclar, e temos que olhar para as teclas que
vamos utilizar. Assim se escrevem coisas banais que se tornam especiais, pelo
menos de algum modo. A tecnologia por voz chegou. A passagem de voz para texto
é uma realidade cada vez mais presente e correta e completa. Aqui estou eu.
Assim, também a passagem de texto para voz é uma realidade cada vez mais
perfeita. Sou testemunha disso.
Este foi um teste, um teste a repetir.
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terça-feira, 20 de agosto de 2019
MEMÓRIAS QUE PERDURAM
Memórias que perduram. Imagens de momentos chave da nossa
vida. Exemplos daquilo que de algum modo abre e ensina os rumos da nossa
existência. Como é possível tudo isto? Onde reside a memória do Universo? Como
é possível acontecerem, no espaço de uma vida, mudanças tão drásticas, mas ao
mesmo tempo, tão maravilhosas (provavelmente assim o são a maioria delas,
quando é possível entendê-las, nem que seja por um momento do tempo). Abre as portas do teu íntimo e diz-me a
franqueza que tens na tua alma (?), alguém poderia dizer. Como é possível
entendermos o mundo? De onde vem a interpretação de tudo o que a nossa alma
toca e abrange? Com isto tudo pergunto mais, o porquê da nossas ações? O que
nos faz mover? As interpretações que fazemos das coisas, dos factos e dos
acontecimentos alteram e fazem evoluir todo o Planeta Vivo; de algum modo tudo
esta em relação, ligados por laços misteriosos, que se tendem a revelar quando
assim tem que ser. Vivemos sabendo que um dia tudo muda, definitivamente, não
sabendo para onde vai todo esse manancial
interpretativo de uma vida que nos
foi facultado para uma Causa Maior; Irá, certamente, para algo que lhe
podemos dar um Grande Nome. No espaço de uma vida a magia acontece: na relação
do passado com o futuro, na memória do que fomos com o que seremos; e hoje em
dia temos meios de memorizar o que vai acontecendo, basta uma fotografia, por
exemplo, para dar o potencial interpretativo que um determinado espaço de tempo
teve para nós. Talvez o móbil das nossas ações sejam a evolução, a busca pelo alcance
de uma Verdade, mas, sempre, está acima de tudo o que existe, um Entendimento e
uma Lei que dirá o curso final das coisas, acontecendo a todos, a tudo e a cada
momento uma Infinidade de situações Milagrosas e talvez Justas, mesmo que os
nossos olhos e o nosso espírito não possam entender, não possam interpretar, a
relação e o porquê de essas situações acontecerem como acontecem.
Um néscio, incapaz, frágil – Visões
interpretativas. Todo o ser é o que é em relação com todo o Mundo que o envolve.
Somo seres dependentes, todos os seres são dependentes uns dos outros. Tudo o
que existe é dependente, umas coisas de outras. Cada um nasce para o que nasce.
Cada um é como é. Há coisas que não podemos mudar. Assim sendo, e a
interpretação das coisas? Ela muda em muitos acontecimentos…; e a memória? Ela
muda, por vezes ou muitas vezes. O caos. A entropia. O ter de agir mesmo que
não faça sentido. O ter que produzir ação, mesmo que não faça sentido. O
sentido está na interpretação. Queremos agir bem, mas a perfeição é finita,
diria mesmo, ínfima, no entanto, a Terra é perfeita como é porque todas as
ínfimas perfeições têm sido somadas ao longo do Tempo. A ação tem que se dar,
tem que acontecer. A interpretação muda o mundo. Interpreto aqui, mas o mundo é
diferente lá fora. Teorizo aqui, mas o mundo pode ser muito diferente lá fora. E
com isto tudo erramos muito, mas o mundo é como é, há momentos em que parece
que podemos mudá-lo, contudo há muitos momentos em que parece que nem a nós nos
podemos demover.
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