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terça-feira, 11 de outubro de 2016

A mentira em que vivemos (The Lie We Live)







A Mentira em que vivemos
Legenda ptPT - A mentira em que vivemos
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     Observação: O video não é da minha autoria, todos os créditos vão para o autor que não sei identificar.


            Este título poderia ser um título meu, assim como outras pessoas poderão dizer o mesmo. Mas não é, e, no entanto, a ideia transmitida, é a ideia de muitas pessoas por esse mundo fora; os sentimentos que evoca, são os mesmos ou idênticos em muita gente, os de medo sobretudo, o sentimento de desejo de poder fazer qualquer coisa que esteja ao nosso alcance para que esta terra ainda tenha homens de bem por muitos anos, falando de uma maneira subjetiva. Este vídeo já foi visto mais de 25 milhões de vezes no youtube, nesta altura. O autor, certamente um rapaz comum, com um conceito generalizado do que se está a passar no mundo [que eu considero atrozmente realista, a ideia de que a terra, ou melhor, seus habitantes, estão galopantemente em perigo, a vida em última instância, seja humana ou animal] teve a ideia de o fazer, de utilizar o seu tempo para projectar essa ideia numa montagem de vídeo, com 8 minutos, resumidamente, impactantes. E ainda assim, com este vídeo e outros, isto é, com toda a informação que circula hoje em dia na internet e não só, dá-me a impressão de que somente uma minoria de pessoas existentes na terra se terá apercebido ainda da dimensão total do problema ‘the whole picture’, do que está em curso: Devido à quantidade de gente que existe no mundo (estima-se que 7 mil milhões de pessoas o habitam, 10 vezes mais que no quarto final do século 19) os recursos da terra estão a diminuir drasticamente dado o uso intensivo desses recursos; muitos deles são perenes, como o petróleo (que é tão falado) e estão causando mudanças dramáticas (as climáticas são o exemplo mais falado, devido ao excesso de carbono CO2 que se está a produzir devido à queima imensa de combustíveis fósseis, segundo dizem e se comprova), mudanças, essas, que muita gente verá no decorrer de suas vidas, como eu ambiciono ainda viver para as, tristemente, confirmar - tudo aponta para isso embora haja quem tente encobrir toda essa realidade que se está a dar, ou simplesmente ignoram como se não fosse com eles ou ainda desvalorizam; outra sobre-exploração de recursos utilizados indiscriminadamente: a do solo (com agricultura intensiva por exemplo) em que se utilizam muitos produtos que a médio prazo são nocivos para o ambiente e logo serão para as pessoas [quando digo médio prazo é no decorrer da vida de uma pessoa, mas se pensarmos na idade da terra e da existência de vida, ou pelo menos desde que a terra passou a ser habitável, nunca um ser, em tão poucas dezenas de anos provocou tanta alteração no nosso meio ambiente, isto é, digamos, em 600 milhões de anos de vida habitável do planeta nunca uma criatura alterou tanto a terra numa quantidade ínfima de tempo, em dezenas de anos digamos, em relação à quantidade de tempo habitável. E, ainda, a maioria das pessoas não tem noção que o fato de haver uma mudança tão grande neste ínfimo espaço de tempo trás consigo muito perigo para a existência da própria raça humana a médio prazo se nada for feito para se reconciliar aquilo que ainda pode ser reconciliável com a natureza viva; É perigosa, também, a mudança para outros animais, muitos deles especializados, e não somente, em determinados ambientes e sensíveis a pequenas mudanças de clima e outras condições terrestres ou condições marinhas, como exemplos extremos: o urso polar que se extinguirá ao ritmo a que a calotas polares se estão a derreter, imprescindíveis para a sua sobrevivência, como por exemplo os corais dos oceanos, que basta um pequeno aumento médio da temperatura do mar, como está a acontecer, para eles morrerem, como comprovam as noticias que chegam até nós e nos mostram isso, nos últimos anos. Penso que a solução reside em cada um de nós, humanos, que devemos realmente pensar a uma só mente, seguindo uma ideia de que temos que ter amor para com o que nos envolve, devemos buscar a inteligência de compreender a situação da terra, buscando no conhecimento um meio de preencher a sabedoria que nasce connosco e que é descartada muitas vezes à medida que crescemos usando o mal e a destruição e também a ilusão económica do ter muito dinheiro e que isso dará sustentabilidade às vossas futuras gerações quando o que dá sustentabilidade é a paz, a harmonia da construção de um mundo humano em colaboração com o ambiente que nos rodeia, com outros seres vivos que fazem falta na diversidade que o mundo deve ter para ser saudável e não adoecer de morte, e logo de morte, a humanidade. Assim, também poderemos dizer que a maioria de nós, nesta terra, vive numa ilusão, ou então, com muito menos eufemismo, ‘vivemos numa mentira’, com crédito do titulo para o autor do vídeo: ‘The Lie We Live’. Está dito por hoje.

domingo, 4 de setembro de 2016

Uma década de possibilidades



            Brevemente, faz 10 anos que emiti o primeiro Post neste Blog. Vai fazer 7 meses que divulguei o meu último Post, depois, senti a necessidade de parar por ‘uns tempos’. Senti agora a necessidade de voltar, nem que seja de passagem, além de ser para marcar o meu tempo, o tempo de algo que fiz. Talvez tenha buscado neste Blog, ao criá-lo, dizendo tudo o que pretendia e pretendo, numa só palavra: desabafar; procurei transmitir: a parte mais segredosa, mais melancólica e a mais preocupada de mim (que se preocupa comigo próprio e com tudo o que me envolve - como seja a natureza no geral); a parte mais fechada de mim mesmo - na esperança de que isso fosse não só um escape, mas com a esperança de que isso fosse a partida para que pudesse resolver o que me faz vir aqui, entender essa (s) causa (s), tentar resolvê-la (s) para que possa tentar ser mais feliz, tentando corrigir o que de mal faço para me sentir assim (se a culpa for minha), procurar os culpados, se a culpa advier de outros. Pelas palavras de Joana Torrado, quando foi destacado o meu Blog, em 30 de Maio de 2007, aqui, caracterizou-o da seguinte maneira: ‘’Johnybigodes blog -  Um blog que fala das amarguras e desilusões de um jovem desiludido com a vida’’. E, sim, concordo inteiramente, uma descrição muito bem definida que me continuará impulsionando a questionar o porquê disso, pela minha vida fora, na esperança de que essa desilusão se atenue ou desapareça. Posso dizer que me sinto ouvido graças à internet (apesar do feedback ser muito pouco de há uns anos pra cá, e nunca tive muito), quando um dia pensei que o meu desabafo iria ficar no ‘silêncio dos inocentes’; Neste mundo cibernético parece-me que libertei bastante a incomunicabilidade que tinha (e ainda tenho em alto grau) na vida real, a minha dificuldade de expressão verbal que se expandiu para dificuldades de expressão emotivas etc. Resumindo o meu passado: eu cresci fechado em mim, com um grande problema de raciocínio social e de me exprimir socialmente, no sentido de pensar em grupo, falar em grupo, ter ideias em grupo, fruto de uma timidez extrema, a qual tenho analisado profundamente, procurando as suas causas, algo nunca ultrapassado e que me aflige muito; decerto que eu poderia ser feliz como sou, mas parece-me, depois de ter tanto analisar, que não me aceitei como sou porque alguém não me aceita como sou, além de que esse (s) são a (s) causa (s) muito provável (eis) de ser quem sou, sentir como sinto, e, consequentemente, a razão do meu insucesso; tentando concluir este raciocínio, sinto fortemente que a razão do meu insucesso não radica em mim, mas daqueles que me oprimiram, me trataram injustamente, que por paradoxalmente que seja, são simultaneamente a causa da minha sobrevivência e da minha tristeza, tornando-me num ser vulnerável e que pode facilmente ser atacado. Penetrei no mundo da comunicação online, perseguindo sempre, activamente, algo que me desse respostas, persisto, para todas as questões que coloco nos meus desabafos, tentando compreender o porquê de eu estar aqui e agora, sentindo como sinto (não satisfeito, ‘desiludido com a vida’), e não estar noutro lado e ter outros sentimentos positivos, digamos assim. Criei, com isto, uma dualidade na maneira como estou na vida, fazendo uma divisão entre o meu mundo real - o da aparência que tenho que ter perante os outros, a maneira como posso estar perante a realidade externa, tentando não manifestar as dificuldades que tenho (as minhas fraquezas), despistando o que realmente sinto (fugindo daquilo que não me favorece para que possa viver o ‘mais normal’ possível) – e o meu mundo virtual, em que criando um Nickname [Johnybigodes] (que representa um Avatar abstracto, que toma corpo à medida que se vai manifestando) em que eu posso transmitir aquilo que sinto de mau ou menos bom em mim, sem expor e ter de o assumir perante pessoas duvidosas na minha realidade, na minha envolvência, aqueles problemas, que se caíssem como reais, me fariam muito atrito, me iriam auto- destruir, auto rebaixar, ou se não fossem ‘Auto’- sentidos seriam infligidos por outras pessoas em mim sabendo da minha fraqueza. Falo isto porque vejo que normalmente as pessoas (ou, muitas das pessoas) não fazem essa dualidade, por exemplo, no Facebook encontro pessoas que no perfil real ‘admitem’ ter certas dificuldades, como sejam ansiedades, fobias ou depressões, para ser mais concreto, e vivem segundo esse ‘rótulo eterno das dificuldades mentais’ que têm e que, se por um lado podem ser compreendidas, por certas pessoas mais facilmente, também, por outro lado, podem ser mais facilmente marginalizadas de uma maneira que só quem sofre sabe o que isso significa, vivendo assim sobre esse, repito, ‘rótulo eterno das dificuldades mentais’, muitas vezes retraindo-se na sua expressividade, como eu o faria, como se esse rótulo estivesse na testa para todos verem, passando muita gente a tratarem-nos de acordo com o que vêem na testa e não com normalidade, com o que sentem com normalidade, segundo o que cada um é. Por isso eu me divido na minha dualidade, primeiro não quero ter rótulos ‘na testa’, além de que tento expurgar os meus problemas, separando o bom do mau que vai em mim, conseguindo lutar melhor contra o que é mau e não andando tudo à mistura. Além disso, ter um Nickname e formar um ‘Avatar abstracto’ como digo, é também para mostrar o melhor que vai em nós e que na realidade não podemos demonstrar, a arte que vai em nós, as questões profundas da vida que não serão ditas em conversas reais, a expansividade do meu gosto pela música, os sucessos (que apelam ao meu entendimento pela vida, pelo amor, pela amizade, pela sexualidade, pela alegria que a alma sente e não se manifesta), de procurar compreender a misteriosidade da minha fé - que acho que todos deviam fazer em relação a cada um de vós, e para sentir o mundo e o Universo dentro de nós, fazer e descobrir o relacionamento de tudo e encontrar grandes respostas. Não quero que as pessoas façam como eu, não sei se será o caminho certo, este, mas certamente é o caminho que eu tenho trilhado. E para que este Blog não fique parado no tempo associei-o ao facebook, aqui o qual continuo a explorar outras facetas, simples que sejam, do meu Nick. Até breve.